Eu, sedento e só
perdido em sofrimento
com a garganta seca,
me afogo no teu copo cheio
perco o ar e o chão
engasgo com teu rancor
e a que água corrói as entranhas
dilacera minha alma
(já não vivo mais)
Calma, perdoe-me por
tomar o que não é meu
é que eu nunca tive um copo
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